Gastronomia da Amazônia: o que se come em um hotel de selva?

A culinária na Amazônia é a verdadeira expressão da vida ribeirinha e indígena, que se desenvolve à beira dos rios e extrai da floresta a base de sua alimentação. Por isso, a gastronomia do Norte é repleta de frutas nativas, sementes locais, peixes de água doce, raízes e PANCs.

Pratos típicos da gastronomia amazonense

Para começar, temos o famoso tacacá: um caldo à base de tucupi (o caldo amarelo e ácido da mandioca) servido com camarões, goma de tapioca e folhas de jambu – aquela plantinha que “treme a língua”, ou adormece por uns minutinhos.

Tambaqui de banda assado, com arroz e vinagrete são outra excelente pedida por aqui. Também temos as postas de tucunaré, pirarucu, dourado e pintado, acompanhados de açaí e farinha. Pois é, o jeito raiz de comer açaí é puro – sem xarope de guaraná, açúcar ou banana – como um molho terroso e muito característico para acompanhar alimentos salgados.

Peixe com farinha é outro clássico daqui, presente em qualquer casa ribeirinha. Peixes como matrinxã, pacu e piranha fritos ficam uma delícia com limão e cervejinha.

O que não pode faltar!

Sucos e geleias de frutas nativas também são comuns no dia a dia da Amazônia. Cupuaçu, guaraná, taperebá, açaí e o abacaxi mais doce que se pode encontrar são só alguns exemplos. A banana pacovã (ou banana da terra) frita aparece em todos os pratos e é uma das estrelas do famoso X-caboquinho, um sanduíche que ainda acompanha queijo e lascas de tucumã, uma fruta típica do Norte.

Farinha é outro ingrediente comum na alimentação nortista. Os grãos são mais grossos que a farinha normalmente usada no restante do país e derivadas de raízes e sementes diversas. O tucupi e a tapioca também representam muito bem a região e já começaram a fazer parte de muitos restaurantes por todo o país.

Apesar de ser uma região bem quente, os caldos são consumidos quase que diariamente no Norte. Alguns temperos e ingredientes podem parecer muito diferentes, como o jambu, uma PANC cujas flores e folhas deixam a boca dormente e são usadas em caldos, saladas e na fabricação da cachaça de jambu. Formigas também vão pra panela e acrescentam acidez e textura ao prato.

Qual comida se encontra em um hotel de selva?

Aqui na Caboclos, todas as refeições estão incluídas no pacote e adaptáveis às suas restrições alimentares.

Ao chegar na Caboclos, os visitantes são recebidos com uma jarra linda de suco de cupuaçu e jambu, para ir entrando no clima. Durante a curta viagem de barco até a pousada, o hóspede vê a floresta crescendo ao redor dele. É impossível ignorar a grandiosidade da natureza – nem o calor amazonense! O que você mais quer é uma bebida refrescante e aquele tradicional copo de suco torna a recepção inesquecível.

No decorrer do dia, entre um passeio e outro, uma caipirinha na beira da piscina também cai muito bem! Aproveite para provar sabores exóticos que você só encontra aqui.

Na Caboclos é possível experimentar muitos desses pratos típicos e reinvenções de clássicos da gastronomia mundial feitos com ingredientes locais. As combinações são incríveis, surpreendentes e te fazem repetir umas três vezes. Mas não se preocupe, caso sabores exóticos te assustem ou você tenha restrições alimentares, você também vai comer muito bem. A equipe da cozinha vai preparar uma refeição completa especialmente para você, seguindo suas especificações, basta informar na hora da reserva.

Viva uma experiência gastronômica

Se você quer viver uma verdadeira experiência gastronômica amazonense, além de explorar a natureza, os encantos e mistérios da Amazônia, a Caboclos é o local certo para você.

Se não acreditou ainda, corre no Tripadvisor para ver os comentários dos nossos hóspedes sobre nossa gastronomia: deliciosa, maravilhosa, inesquecível são alguns dos adjetivos que você vai ver!

Lívia Miranda

Sou jornalista com hiperfoco em viagens, idiomas e hábitos de outros povos. Viciada em mapas desde criancinha. Sou natural de Rondônia e cresci comendo tambaqui de banda, sorvete de açaí e bombom de cupuaçu. Recentemente descobri que sou autista e TDAH, pois é, os dois, e hoje escrevo sobre autismo e viagens no Instagram (@liviaturistea).